Sobre a Arquitetura

Arquitetura é Música petrificada, assim disse Johann Wolfgang von Goethe, vulgo Goethe.

E como poderia ser outra coisa?

Arquitetura tem forma, escala, proporção e organização.
Tem também simetria e assimetria, hierarquia, ritmo, repetição e transformação.

A Música tem altura, andamento, dinâmica e textura.
Tem também harmonia, melodia, intensidade, ordem e equilíbrio.

A Arquitetura varia de acordo com o contexto histórico, assim como a Música.
A Arquitetura demostra o conhecimento de um povo, sua riqueza, profundidade e até status, assim como a Música.
A Arquitetura permanece para contar o que passou, assim como a Música.
A Arquitetura é influenciada por seus próprios antepassados, assim como a Música.
A Arquitetura é feita para abrigar e venerar a Música.
Algumas Músicas são feitas para determinadas Arquiteturas.

A Arquitetura prende os olhos, e a música os ouvidos.
Ambas prendem a respiração.
Ambas prendem a mente.
Ambas prendem a imaginação.
E ambas soltam as lágrimas.

Os gays do Reginaldo e as gays do Tim

Neste fim de semana que passou aconteceu a Virada Cultural e fomos (eu e o Ma) em alguns shows. Todas as atrações ficaram concentradas no centro, construíram menos palcos e tinha muito mais gente. Ou seja, muita muvuca, não conseguimos nem chegar perto da música eletrônica, vimos um pouco do show do Velhas Virgens muito de longe, fomos na Sé à meia-noite, com tudo escuro pra ver uma instalação poética, os atores ficava em cima de umas plataformas altas, com uns tubos de luz azul (me lembrou muito uma floresta de sabres de luz), soprando poesias no ouvido das pessoas pelos tubos, não ouvi nenhuma, porque estava meio disputado, mas valeu por entrar naquela catedral sem iluminação nenhuma.
Agora, os dois shows que mais valeram a pena foram o do Reginaldo Rossi (!!!) e o do Tim Maia Racional, interpretado por quatro artistas diferentes. Muito bons, só não vimos mais porque quando acabou o do Tim Mais já era tarde, ou cedo, e o sono pegou (pelo menos me pegou).
Aí entra o título da postagem.
No show do Reginaldo Rossi (chegamos atrasados e perdemos o show do Wando!! hahaha) tinham vários casais e vários gays meninos, e quando eu digo vários, eu digo, 6 em cada 10 homens. Não que isso seja ruim, foi ótimo! Super divertido, ainda mais quando o Reginaldo Rossi abriu o show cantando I Will Survive!! Todo mundo pulando e rebolando! Uma pérola! Muito bom.
Entre um show e outro comemos o maior Tempura do mundo, devia ser um círculo com uns 20-25 cm de diâmetro e uns 3cm de espessura, dava pra jogar frisbee de tão grande, estava uma delícia, e pela bagatela de três reais!
Aí começou o show do Tim Racional, em outro palco, cada show que vimos foi em um palco, passeamos pelo centro todo, andamos uns quilômetros nessa brincadeira. Mal começou percebi-me cercada de gays meninas. Numa proporção bem menor 2-3 pra 10, mas ainda assim, tinham muitas. As meninas não estavam rebolantes, era um clima de romance, mais comportado. E o show foi animal!!
No fim foi ótimo, nos divertimos muito, não vimos nenhum show de dia porque tinhamos que fazer outras coisas, mas se desse tinhamos voltado pra lá.
O título da postagem foi porque eu achei curioso um show chamar um público de um tipo e outro chamar um público de outro tipo, claro que pode ter havido mistura, mas era imperceptível.
Ah! Outra coisa que quase esqueci de comentar, o aroma da Virada foi aroma de Maria Joana, muuuuuita Maria pra todo lado, não precisava nem usar, era só respirar fundo que já dava barato! hahaha
Resumindo a virada foi boa, pena que tinhamos coisas pra fazer e não pudemos aproveitar mais, ano que vem tem outra.

Fora isso, o auge do sábado foi o momento que a fonte do meu computador queimou, ma já está tudo bem, resolvido rapidinho.

E, semana que vem é o dia das Mães! weeeeee viva minha Mamãe!!
Bises a tout!